Segundo o Ministério da Saúde, uma a cada 10 mulheres sofre com os sintomas da condição, que embora possa ser assintomática, normalmente se caracteriza por dores
Poucas semanas após expor seu diagnóstico de endometriose, Anitta foi internada para se preparar para uma cirurgia para eliminar os focos da doença, na última terça-feira, 19. Contudo, apesar de parecer uma alternativa definitiva, o procedimento depende do quadro clínico da paciente e não garante cura.
A endometriose se caracteriza pela presença do tecido que reveste o útero (endométrio) em outras regiões do corpo. Por isso, a doença benigna pode acometer diversos órgãos além do útero e dos ovários. Segundo o Ministério da Saúde, uma a cada 10 mulheres sofre com os sintomas da condição, que embora possa ser assintomática, normalmente se caracteriza por dores, cólicas menstruais intensas e dificuldade para engravidar.
Márcia Mendonça Carneiro, ginecologista, professora associada da Faculdade de Medicina da UFMG e membro da Comissão Nacional Especializada em Endometriose da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), explica que a escolha do método de tratamento depende de avaliação médica, considerando os sintomas apresentados, desejo reprodutivo, idade da paciente e as características das lesões (localização e gravidade).
Antes de considerar a cirurgia, é comum a indicação do tratamento medicamentoso, a partir de hormônios para suspensão da menstruação, como pílula combinada ou de progesterona, implante hormonal ou DIU medicado (Mirena©).
Estadão Conteúdo
Fonte: Jornal de Brasilia