Nesta sexta-feira (8/12), terá início a nova fase de vacinação contra a Covid-19 no Distrito Federal. Pessoas com 60 anos ou mais e imunocomprometidos acima de 12 anos podem tomar a segunda dose da vacina bivalente. Para isso, é preciso que tenham recebido a última dose do imunizante há mais de seis meses. Porém, no DF, a cobertura da primeira dose do imunizante bivalente ainda é baixa: cerca de 24,4% receberam essa dose.
A aplicação da vacina bivalente começou em março deste ano no DF. Em junho, a cobertura tinha atingido apenas 17% da população. Agora, em dezembro, o número é de pouco mais de 24% — equivalente a 590.897 imunizantes aplicados.
Atualmente, podem tomar a primeira dose da bivalente qualquer pessoa com mais de 18 anos. Segundo dados da Secretaria de Saúde (SES-DF), até 5 de dezembro, a faixa etária com mais vacinados era a de acima de 80 anos — que chegou a vacinar 55,4% do grupo.
Imunização completa
Para estar em dia com a vacinação contra a Covid-19, o cidadão acima de 18 anos precisa ter a primeira e a segunda dose, que fazem parte do esquema primário, e o reforço bivalente, que pode ser tomado quatro meses após a cobertura inicial independentemente da marca do imunizante.
Quem tomou as duas doses de reforço após o esquema primário também deve tomar o reforço bivalente. Quem não tiver recebido a primeira ou a segunda dose terá que iniciar o esquema vacinal com a dose monovalente antes de tomar a bivalente.
No caso das crianças de 6 meses a 4 anos e 11 meses, são aplicadas três doses de Pfizer Baby, com intervalo de quatro semanas entre as duas primeiras e oito entre a segunda e a terceira. As crianças de 3 e 4 anos que tomaram duas doses de Coronavac devem receber uma dose de reforço quatro meses após a segunda dose. Crianças de 5 anos a 11 anos recebem a vacina Pfizer Pediátrica. O esquema básico é de duas doses, com intervalo de 21 dias. Já o reforço (terceira dose) deve ser aplicado quatro meses após a segunda dose.
Casos
Segundo o boletim epidemiológico mais recente da SES-DF, a capital federal registrou, entre 28 de novembro e 5 de dezembro, 258 novos casos da doença.
Nesse mesmo período, cinco novas mortes foram notificadas. Porém, segundo a pasta, esses óbitos ocorreram em meses anteriores. Todos os pacientes tinham comorbidades e morreram em hospitais.
Desde o início da incidência da Covid no DF, foram registrados 926.252 casos, sendo que 913.897 pessoas se recuperaram e 11.939 faleceram em decorrência da doença.
Novas variantes
O Ministério da Saúde determinou o reforço da vacina bivalente após identificar novas variantes da doença no país. De acordo com o ministério, a subvariante JN.1, inicialmente detectada no Ceará, vem ganhando proporção global e já corresponde a 3,2% dos registros em todo o mundo. Já a sublinhagem JG.3, também identificada no Ceará, está sendo monitorada em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Goiás.
“O Ministério da Saúde segue alinhado com todas as evidências científicas, com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) mais atualizadas para o enfrentamento da Covid-19, incluindo o planejamento para vacinação em 2024, que já está em andamento”, escreveu a ministra Nísia Andrade nas redes sociais nesta quinta-feira (7/12).
“A pasta garante que o SUS [Sistema Único de Saúde] sempre terá disponível as vacinas mais atualizadas, seguras e eficazes aprovadas pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]”.
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