O presidente da Argentina, Javier Milei (LLA), anunciou uma série de medidas de reforma aplicadas via Decreto de Necessidade e Urgência (DNU), na noite desta quarta-feira (20/12). Entre elas, estão desregulações econômicas e reformas trabalhistas.
As medidas foram anunciadas através de um pronunciamento em escala nacional de telecomunicação. O primeiro desde que Milei assumiu a presidência.
Entre as medidas anunciadas estão a desregulamentação do setor de turismo e dos serviços de internet via satélite. Também foram anunciadas medidas para facilitar a privatização de empresas.
“Elaboramos um plano de estabilização de choque”, declarou o presidente durante o pronunciamento. Ele ainda adiantou que vai enviar novas medidas para votação com urgência no Congresso Nacional.
As manifestações desta quarta (20/12)
Alguns dias antes, o Ministério da Economia de Milei anunciou um “Plano Motoserra”, com medidas drásticas para melhorar a economia. A mudança foi um dos alvos de protestos nesta quarta-feira (20/12). Milei acompanhou as manifestações através de câmeras de segurança na Polícia Federal da Argentina.
Foram, ao todo, 13 reivindicações feitas pelo movimento social Polo Obrero durante os protestos e 100 entidades (entre sindicatos, organizações e partidos) apoiando o documento lido em praça pública.
Mais cedo, o dirigente do movimento social Polo Obrero, Eduardo Belliboni, questionou o forte policiamento nas manifestações da Argentina e afirmou que os manifestantes foram “aterrorizados” durante os protestos realizados ao longo do dia.
Anteontem, a ministra de Capital Humano, Sandra Pettovello, ameaçou cortar os benefícios sociais de quem comparecesse às manifestações desta quarta.
Recentemente, a ministra de Segurança Pública, Patricia Bullrich, anunciou uma série de medidas contra as manifestações. Uma delas proibia a presença de crianças nesses protestos.
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