Durante a Operação Dakovo, agentes da Polícia Federal (PF), chegaram a um servidor do Ministério Público Federal (MPF) que é lotado na Procuradoria-Geral da República (PGR). O servidor que é baiano, foi identificado como Wagner Vinicius de Oliveira Miranda, que é apontado como um possível integrante do ‘núcleo financeiro’ da quadrilha desarmada na operação.
O suspeito foi afastado de forma cautelar de suas atividades por 30 dias. Dessa forma, o servidor baiano não teria mais acesso aos sistemas internos ou externos que ele tinha devido ao cargo que ocupava.
Wagner é listado como integrante de um grupo de pessoas que ‘figuram nos comprovantes de depósitos e que permitiram o uso de suas contas bancárias para o recebimento de pagamentos de armas e drogas por parte de criminosos do Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV).
Ele passou a ser investigado após a PF encontrar seu nome em meio à análise de dados de Angel Antonio Flecha Barrios, responsável por repassar armas ilegais importadas da Europa para as duas maiores facções brasileiras, PCC e Comando Vermelho.
A PF apura o envolvimento de Wagner com uma suposta operação financeira ligada a Angel. O servidor do MPF é sócio de duas empresas: a Steak House Restaurante e a Bravoshop plataformas de vendas online. Esta última, segundo a PF, seria uma empresa de fachada. Um outro sócio foi identificado como Raimundo Nascimento Pereira.
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