O suspeito de liderar o tráfico de drogas no bairro do Arenoso, em Salvador, Cléber Santos da Silva, conhecido como Keu ou Coroa, foi absolvido, nesta semana, da acusação de liderar um grupo criminoso em Simões Filho e São Sebastião do Passé.
Apesar de o Ministério Público ter sido favorável à condenação do suspeito por crimes de tráfico de drogas e participação em organização criminosa, a Justiça entendeu que não havia provas suficientes para condená-lo.
A denúncia do MP mencionava que Keu fugiu da Penitenciária da Mata Escura, em Salvador, junto a Edson Silva de Santana, conhecido como Jegue. Após a fuga, Edson teria assumido a liderança da facção Bonde do Maluco (BDM) com atuação nas duas cidades, tendo Keu como seu braço direito.
Ainda conforme a denúncia, Keu e Jegue estavam morando juntos em Paraisópolis, na cidade de São Paulo, de onde conduziam suas atividades criminosas na Bahia. Na capital paulista, os dois teriam estreitado laços com membros da poderosa facção Primeiro Comando da Capital (PCC).
Keu foi apontado como responsável por traçar as rotas de envio de drogas e armamentos para o estado da Bahia.
No interrogatório de abril deste ano, após ser preso em São Paulo pelo Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), Cléber afirmou ser gesseiro e dono de um mercadinho, e que se mudou para a capital paulista para “mudar de vida”.
Ele alegou ainda ter escolhido Paraisópolis como novo lar ao chegar em São Paulo, mas disse que não residia no mesmo endereço que Edson, e que sequer o conhecia.
Keu também negou qualquer envolvimento com tráfico. Jegue, que foi apontado como líder da organização criminosa, no entanto, foi condenado a 3 anos, 11 meses e 7 dias de detenção por associação ao tráfico de drogas.
As informações são do BNews.
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