Andreas von Richthofen, irmão de Suzane von Richthofen, virou assunto após vir à tona que ele acumula diversas dívidas e processos. O homem, de 36 anos, ficou com a herança milionária que herdou dos pais Manfred e Marísia von Richthofen, avaliada em quase R$ 10 milhões. A lista de bens incluía carros, terrenos, imóveis e dinheiro em contas correntes e aplicações.
Andreas von Richthofen teve direito a ficar com tudo dos pais após uma batalha judicial com Suzane. Na época, ele entrou na Justiça para impedir que a irmã, condenada pelo assassinato de Manfred e Marísia, recebesse metade dos bens da família.
Segundo o jornalista e escritor Ullisses Campbell, da coluna True Crime, do jornal O Globo, hoje, 20 anos após a tragédia, Andreas enfrenta 24 ações na Justiça de São Paulo por dívidas de Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) e condomínios atrasados, somando aproximadamente R$ 500 mil.
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Conforme levantamento do jornal, duas das seis casas herdadas por Andreas chegaram a ser invadidas por “falsos sem-teto” — pessoas que entram nas casas sem arrombar portas e portões, reformam o local e passam a morar de graça até o proprietário reivindicar o imóvel.
O irmão de Suzane von Richthofen chegou a perder o título de uma das residências para invasores por usucapião — previsto na Constituição Federal, a ação possibilita a aquisição de imóvel por meio da posse prolongada, pacífica e ininterrupta. O tempo dessa posse pode variar entre 5 e 15 anos.
Outro imóvel da família von Richthofen também corre risco de ser invadido: uma casa geminada no bairro Brooklin Paulista, em São Paulo, onde ficava a clínica da mãe de Andreas e Suzane. O jovem chegou a morar lá entre 2005 e 2015.
A usucapião não é o único canal que pode levar Andreas a perder as propriedades herdadas dos pais. A prefeitura da cidade de São Paulo e do município de São Roque o processam por dívidas de IPTU. Segundo o site, a casa da Barão de Suruí, no bairro Flores, acumula R$ 48.524,07 em tributos atrasados.
Ainda de acordo com o jornal, Andreas está vivendo isolado em um sítio de São Roque, desde a época da pandemia. Oficiais da Justiça tentam localizá-lo para notificá-lo sobre os processos, mas sem sucesso. Isso porque Andreas está “quase incomunicável”, vivendo sem telefone e internet. A propriedade também é de difícil acesso.
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