Mike Dickson, correspondente britânico de tênis do jornal Daily Mail, morreu, aos 59 anos, após sofrer um mal súbito durante a cobertura do Australian Open, em Melbourne, nesta semana.
A morte do jornalista foi anunciada quarta-feira (17/1) pela esposa, Lucy, 10 dias antes de ele completar 60 anos, em 27 de janeiro. O jornalista se especializou em criticar o tenista Novak Djokovic, após a recusa do atleta em tomar a vacina contra Covid-19.
Certa vez, ele escreveu: “Novak Djokovic continuará a ser um herói para alguns, mas para muitos ele destruiu irremediavelmente sua reputação”.
“Estamos arrasados em anunciar que nosso maravilhoso marido e pai, Mike, desmaiou e morreu enquanto estava em Melbourne para o Aus Open. Durante 38 anos, viveu o seu sonho, cobrindo desporto em todo o mundo. Ele era um homem verdadeiramente grande, e sentiremos muita falta dele”, escreveu a família Dickson em um post no X.
Apesar das críticas, Novak Djokovic prestou homenagens ao jornalista por meio de publicação no X. “Condolências à família de Mike Dickson. Descanse em paz”, escreveu.
Do críquete ao tênis
Dickson, que morava em Wimbledon, na Inglaterra, foi correspondente de críquete no Mail antes de passar para o tênis. O jornal informou que ele cobriu 30 esportes em quase 50 países no total.
Além do trabalho como correspondente, ele contribuiu para vários livros, incluindo Bob Willis: A Cricketer and a Gentleman. Também escreveu Emma Raducanu: When Tennis Came Home, uma biografia que traça o notável triunfo dela no Aberto dos Estados Unidos, em 2021.
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