Morreu, na madrugada desta quinta-feira (3/1), Melquisedeque Marins Marques, o famoso Quinho do Salgueiro, aos 66 anos. Quinho se tornou um dos maiores intérpretes de samba-enredo do país e levou a escola a títulos nos desfiles do Carnaval carioca.
Ele enfrentava um câncer de próstata desde 2022. Estava internado no Hospital Evandro Freire, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio, quando morreu. De acordo om parentes, a causa da morte foi insuficiência respiratória.
No ano passado, já havia sido afastado do desfile, mas a escola o homenageou, colocando o nome do carro de som de Quinho do Salgueiro.
“Um grande amigo, um grande intérprete, marcou a história do Salgueiro. Nós acompanhamos de perto a incansável luta do Quinho e sentimos muito essa perda. Ele merece todas as homenagens e fazemos questão de que o último adeus seja em nossa quadra, no lugar onde Quinho cantou, encantou e brilhou durante tantos anos”, lamentou André Vaz, presidente do Acadêmicos do Salgueiro.
Foi na escola de samba que Quinho viveu seus melhores momentos, como em 1993, quando cantou Peguei um Ita no Norte e a agremiação levou o Carnaval carioca naquele ano. O samba tinha o famoso refrão: “Explode coração, na maior felicidade, é lindo meu Salgueiro, contagiando, sacudindo esta cidade”.
Também levou o Salgueiro ao título de 2009, com o samba Tambor.
Confira Peguei um Ita no Norte:
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Salgueiro homenageia Quinho
Em suas redes sociais, o Salgueiro prestou homenagem ao mestre. “Hoje, o Salgueiro Chora! Com profunda emoção e um nó na garganta, comunicamos o doloroso adeus a Melquisedeque Marins Marques, nosso Quinho do Salgueiro, um gigante cuja ligação com o G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro transcendeu os limites da música e do carnaval”, diz o texto.
Veja:
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