Por: Kelven Junio
A França está agora em estado de alerta máximo diante da crescente ameaça de ataques terroristas, uma decisão tomada pelo primeiro-ministro francês, Gabriel Attal, em resposta a um devastador ataque a tiros em uma casa de shows em Moscou.
O trágico incidente, que ocorreu na última sexta-feira e foi reivindicado pelo autoproclamado Estado Islâmico, resultou em 137 mortos e 152 feridos, elevando as preocupações de segurança em todo o mundo.
O anúncio do nível máximo de alerta foi feito por Gabriel Attal em uma mensagem nas redes sociais, seguindo uma reunião do Conselho de Defesa e Segurança Nacional realizada no Palácio do Eliseu, em Paris. A decisão reflete a gravidade da ameaça percebida, não apenas em resposta ao ataque específico em Moscou, mas também considerando a histórica vulnerabilidade da França a ações extremistas.
O ataque em Moscou destacou a capacidade do Estado Islâmico de realizar operações terroristas significativas, reforçando a necessidade de vigilância e preparação. Em face dessa ameaça contínua, a França adotou medidas preventivas reforçadas para proteger seus cidadãos e infraestrutura crítica.
José Manuel Anes, ex-presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo, expressou que faz todo o sentido para a França estar em um estado elevado de alerta de segurança. Ele ressaltou o histórico de ataques no país e a recente reivindicação de responsabilidade pelo atentado em Moscou pelo Daesh, o que demonstra que o grupo ainda está ativo e representa uma ameaça tangível.
Na sequência do ataque, os suspeitos foram apresentados a um tribunal distrital em Moscou na noite de domingo, sob uma forte presença policial. O Tribunal Distrital Basmanny está encarregado de determinar as medidas de coação contra os indivíduos acusados de perpetrar o atentado no Crocus City Hall, um amplo complexo comercial na periferia da capital russa.
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