Por: Jornalista Edvaldo Campos
Em 1996, a Cidade Estrutural acolheu entre seus novos moradores um jovem chamado José Aparecido Alves da Silva, mais conhecido como Zezinho Pagodeiro, cuja chegada, trazida pelo seu pai, marcaria o início de uma jornada de dedicação e transformação comunitária.
Desde então, Zezinho não apenas adotou a Estrutural como seu lar, mas também se imergiu em seu desenvolvimento comunitário, iniciando um legado de contribuição que reverberaria por gerações.
Desde os primeiros anos de sua estada, Zezinho mergulhou nos programas comunitários, sendo essa participação um reflexo de seu desejo de contribuir para o bem-estar da comunidade. Tornou-se membro da associação comunitária de moradores, onde, por quatro anos, esteve à frente da caixa postal da cidade, um serviço essencial que contou com a colaboração voluntária de seus irmãos.
Sua paixão pela música encontrou eco na Estrutural, onde Zezinho foi fundamental na criação da primeira banda da cidade, um marco que permanece como um legado cultural até hoje.
Além da música, sua atuação na defesa civil comunitária, onde liderou o estabelecimento do primeiro posto de atendimento da cidade, reflete seu compromisso com a segurança e o bem-estar dos cidadãos. Essa dedicação foi reconhecida com uma decoração pelo então governador Joaquim Roriz. Zezinho também marcou sua presença no cenário gastronômico local, trabalhando no restaurante comunitário e contribuindo para os projetos da cidade, mesmo após se aventurar no setor privado. Sua jornada o levou à segurança no aeroporto, na área de imigração federal, onde permaneceu por nove anos, até que a pandemia o inspirou a buscar novos horizontes.
Com a chegada da crise sanitária global, Zezinho encontrou uma nova vocação como empreendedor, identificando-se com o comércio de móveis. Há quatro anos, ele vem enfrentando os desafios do setor, demonstrando resiliência e determinação típicas do espírito brasileiro.
Baiano de Carinhanha, casado e com 40 anos, José Aparecido Alves da Silva, ou Zezinho Pagodeiro, é um exemplo vivo do impacto que a dedicação individual pode ter na coletividade. Sua trajetória, da música à liderança comunitária, e agora como comerciante, não apenas ilustra sua multifacetada contribuição à Cidade Estrutural, mas também destaca a importância da adaptabilidade e do compromisso com o bem comum. Zezinho Pagodeiro, um filho da Bahia, transformou-se em um pilar da Estrutural, inspirando aqueles ao seu redor a se engajarem, contribuírem e acreditarem no poder da mudança coletiva.
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