por: poliane ketlen
Uma escola secundária em Kentucky, Estados Unidos, tornou-se o centro de uma controvérsia após se recusar a entregar o diploma de formatura a um aluno que compartilhou sua fé em Jesus Cristo durante seu discurso. Micah Price, estudante da Campbell County High School, em Alexandria, decidiu iniciar sua fala mencionando o nome de Jesus, o que gerou insatisfação entre funcionários e diretores da escola.
"Turma, antes que qualquer outra palavra saia da minha boca, devo dar a honra, o louvor e a glória ao meu senhor e salvador Jesus Cristo", declarou Price diante de uma plateia composta por pais, alunos e professores. Embora a administração da escola tenha desaprovado a menção religiosa, o público presente respondeu com aplausos ao discurso do jovem.
Continuando sua fala, Price afirmou: "Quem com as suas próprias palavras nos diz que é a luz, o caminho, a verdade e a vida. Classe, qualquer pessoa na audiência hoje, estou aqui para lhe dizer que se você não tem nenhuma dessas coisas em sua vida e não consegue encontrar a resposta, então meu senhor e salvador é a sua resposta." Sua declaração foi bem recebida por pais, alunos e alguns professores.
No entanto, após o discurso, um dos diretores abordou Price, dando um tapa em seu ombro e informando que ele precisaria explicar à diretoria por que havia se desviado do roteiro aprovado. A superintendente Shelli Wilson, em entrevista ao WKRC, explicou que "todos os palestrantes foram informados de que abandonar o discurso apresentado ou qualquer escolha não planejada na formatura poderia ter repercussões, como teriam em qualquer outro evento escolar".
Price esclareceu que inicialmente incluiu suas pregações no roteiro compartilhado com os colegas, mas foi instruído a removê-las antes da aprovação final do discurso.
O incidente levantou questões sobre liberdade de expressão e o direito dos alunos de compartilharem suas crenças pessoais em eventos escolares. Enquanto a administração da escola defende a necessidade de seguir protocolos para manter a cerimônia dentro de um formato planejado, muitos defendem que Price exerceu seu direito de expressar suas convicções.
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