por: poliane ketlen
Nesta segunda-feira, 27 de maio, sindicatos que representam professores universitários e de institutos de educação federal irão se reunir com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) em Brasília, para apresentar uma nova proposta salarial. A reunião, marcada para as 14h no prédio do MGI, busca resolver o impasse que tem mantido os docentes em greve desde abril deste ano.
O principal ponto de conflito entre os sindicatos e o governo é o aumento salarial dos docentes. Os professores exigem um reajuste a partir deste ano, enquanto o governo propõe aumentos escalonados apenas para 2025 e 2026. Durante uma reunião no dia 15 de maio, o MGI sugeriu um reajuste dividido em duas parcelas: a primeira em janeiro de 2025 e a segunda em maio de 2026, com variações que vão de 13,3% a 31,2% até 2026.
Na convocação desta segunda-feira, o MGI espera que os sindicatos oficializem a proposta discutida anteriormente. Esta reunião é vista como crucial para destravar as negociações e potencialmente encerrar a greve que já dura mais de um mês.
A paralisação tem afetado estudantes em universidades e institutos federais em todo o país, prejudicando o calendário acadêmico e colocando em risco a conclusão de semestres letivos. Além do impacto direto nas atividades acadêmicas, a greve também trouxe à tona questões sobre a valorização dos profissionais da educação e a necessidade de investimentos contínuos no setor.
Os sindicatos demonstram esperança de que a nova proposta possa ser um ponto de partida para um acordo satisfatório, ressaltando a urgência de um reajuste ainda em 2023. Já o governo, por sua vez, tem enfatizado a necessidade de planejamento financeiro e a limitação de recursos disponíveis para aumentos salariais imediatos.
Com a reunião desta segunda-feira, há uma expectativa de que ambas as partes possam encontrar um meio-termo que atenda às demandas dos docentes, sem comprometer o orçamento federal. O desfecho das negociações será determinante para a continuidade ou não da greve e para o futuro das relações trabalhistas no setor da educação federal.
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