por: poliane ketlen
Distrito Federal — Na manhã de sábado, uma tragédia abalou a comunidade do Jardim Botânico, um bairro de classe média no Distrito Federal. Daniella Di Lorena Pelaes de Almeida, de 46 anos, foi brutalmente assassinada a facadas pelo ex-marido, Janilson Quadros de Almeida, de 37 anos. O crime aconteceu dentro da residência da vítima, em um condomínio de classe média, por volta das 5h e 7h da manhã, na frente dos filhos do casal.
Segundo informações da Polícia Civil, Daniella foi atacada com uma faca, sendo atingida no peito. Infelizmente, ela não resistiu aos ferimentos e faleceu antes da chegada das autoridades. Após cometer o crime, Janilson tentou tirar a própria vida com a mesma faca, mas foi socorrido pelo SAMU e levado ao hospital, onde se encontra sob custódia.
O casal havia se separado recentemente, mas Janilson ainda estava cadastrado como morador do condomínio, o que lhe permitia entrar no local. Daniella havia obtido uma medida protetiva contra o ex-marido, mas, de acordo com relatos, teria pedido a revogação do documento neste mês para que ele pudesse ver o filho do casal.
Daniella era conhecida por sua personalidade extrovertida e sempre sorridente. Ela trabalhava como servidora pública comissionada na Telebrás. A empresa expressou suas condolências nas redes sociais, lamentando a perda da colaboradora.
Natural do Amapá, Daniella tinha familiares ativos na política. Ela era irmã de Betty Pelaes, prefeita de Pedra Branca do Amapari, e sobrinha de Fátima Pelaes, ex-deputada federal e ex-secretária especial de Políticas para Mulheres durante o governo de Michel Temer.
Este crime marca o sétimo caso de feminicídio no Distrito Federal apenas este ano. A morte de Daniella Di Lorena Pelaes de Almeida deixa um vazio profundo na vida de seus três filhos e de todos que a conheciam.
A tragédia ressalta a importância da proteção eficaz e da atenção contínua às vítimas de violência doméstica. É um lembrete doloroso de que medidas protetivas devem ser respeitadas e mantidas para garantir a segurança das vítimas. A comunidade se une em luto e oferece apoio à família de Daniella neste momento de dor e perda.
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