Por: Jornalista Kelven Andrade
A Polícia Federal (PF) concluiu que Adélio Bispo de Oliveira agiu de forma isolada no ataque contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante um ato de campanha em Juiz de Fora, Minas Gerais, em setembro de 2018. A conclusão faz parte do relatório final das investigações, que descartou a participação de terceiros no incidente.
A PF retomou as investigações após solicitações do Ministério Público Federal (MPF) para averiguar se havia outros envolvidos no atentado. Durante o processo, foram cumpridos novos mandados de busca e apreensão, que incluíram a análise de equipamentos eletrônicos e documentos. Contudo, as evidências coletadas reforçaram a tese de que Adélio atuou sozinho.
Histórico do Caso:
Adélio Bispo esfaqueou Jair Bolsonaro no dia 6 de setembro de 2018, durante um ato de campanha no centro de Juiz de Fora. O ataque ocorreu quando Bolsonaro, então candidato à presidência, era carregado nos ombros por apoiadores em uma multidão. A facada causou ferimentos graves que exigiram cirurgias de emergência e resultaram em uma longa recuperação para Bolsonaro.
Adélio foi preso em flagrante e, em 2019, considerado inimputável devido a transtornos mentais, sendo internado no Presídio Federal de Campo Grande, onde permanece desde então.
Próximos Passos:
Com o relatório final em mãos, o MPF deve formalizar seu parecer e encaminhá-lo à Justiça, que decidirá sobre o arquivamento do caso. Se o arquivamento for aprovado, o caso será encerrado judicialmente, consolidando a posição da PF sobre a ação isolada de Adélio.
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