Por: Poliane Ketlen
A Justiça decretou a prisão preventiva de Grazielly da Silva Barbosa, proprietária do centro de estética Ame-se, em Goiânia, durante audiência de custódia realizada na tarde desta quinta-feira (4/7). Grazielly é acusada de realizar procedimentos estéticos ilegais, incluindo o preenchimento de glúteos com polimetilmetacrilato (PMMA), em Aline Ferreira, uma influencer de 33 anos. A decisão judicial mantém a detenção da acusada, que será encaminhada à Casa de Prisão Provisória (CPP).
Detalhes da Acusação
Grazielly é acusada de diversos crimes relacionados ao procedimento estético que teria sido realizado de maneira irregular. Os principais crimes pelos quais ela responde incluem:
- Exercício Ilegal da Profissão: Grazielly se apresentava como biomédica, embora tenha cursado apenas três semestres de medicina no Paraguai.
- Execução de Serviço de Alta Periculosidade: O uso de PMMA para preenchimento de glúteos, uma substância que deve ser manuseada por profissionais qualificados devido aos riscos associados.
- Indução do Consumidor ao Erro: Promovia técnicas estéticas como inovadoras e seguras, apesar de sua falta de qualificação e experiência adequadas.
O Procedimento Controverso
A substância PMMA é utilizada em procedimentos estéticos para preencher e modelar o corpo, mas seu uso é altamente controverso devido aos potenciais riscos à saúde, como reações adversas e complicações graves. Aline Ferreira teria sido submetida a esse procedimento na clínica Ame-se, o que levou às investigações que culminaram na prisão de Grazielly.
Investigações e Audiência de Custódia
As investigações revelaram que Grazielly atuava de maneira ilegal, oferecendo procedimentos estéticos sem a qualificação necessária. Ela foi presa e passou por audiência de custódia, onde a Justiça decidiu pela manutenção de sua prisão preventiva, considerando a gravidade das acusações e o risco à integridade dos consumidores.
Fontes policiais confirmaram ao Correio que Grazielly será transferida à Casa de Prisão Provisória, onde aguardará os próximos passos do processo legal. Durante a audiência, foram destacados os perigos das práticas ilegais e a necessidade de proteger a saúde pública de procedimentos estéticos executados por profissionais não qualificados.
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